Aparecida de Goiânia deve liberar casas de shows e ampliar eventos para mil pessoas, em portaria a ser editada e publicada nos próximos dias. A decisão foi tomada após reunião do Comitê de Prevenção e Enfrentamento à Covid-19 realizada na tarde desta quinta-feira (28). As medidas acatam solicitações feitas por empresários e entidades do ramo de eventos e entretenimento.

A portaria deve permitir a realização de eventos sociais e corporativos em espaços abertos para até 1 mil pessoas e em locais fechados para 500 participantes. Além disso, boates, casas de shows passam a ser liberados para funcionar, a exemplo do que já acontece em Goiânia.

A portaria anterior, publicada no final de setembro, limitava a realização de eventos sociais e corporativos para até 250 participantes e não liberava casa de shows, boates ou estabelecimentos do gênero. Na ocasião houve, entretanto, retorno de 100% de alunos para as escolas do município.

Manutenção dos números em Aparecida de Goiânia

Os dados da prefeitura de Aparecida de Goiânia aponta manutenção nos indicadores da pandemia em Aparecida de Goiânia. Um deles é o número de mortes. Segundo o boletim da Secretaria Municipal de Saúde divulgado na última quarta-feira (27), apenas um óbito fora registrado.

Do mesmo modo, a ocupação de leitos também registrou queda. Enquanto no dia 29 de março, a rede pública de saúde estava com 90% dos leitos de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) utilizadas, na quarta-feira, a ocupação está em 34%.

Alterações são bem vistas por empresários

Empresários e representantes do setor produtivo celebraram a portaria a ser publicada em breve.

“Os empresários e representantes do setor produtivos se dão por satisfeitos com as medidas tomadas pela Prefeitura de Aparecida de Goiânia. Torçamos para que haja um novo normal, com todas as medidas recomendadas para combate à Covid-19”, diz Maione Padeiro, presidente da Associação Comercial, Industrial e Empresarial da Região Leste de Aparecida de Goiânia.

“Avançamos graças à vacinação. Temos apenas 54% de vacinação completa, quando chegar a 80% podemos voltar tudo ao normal. Quem ganha é o setor produtivo”, complementa.G1