Um montador de móveis foi preso suspeito de assediar a filha de uma cliente após a adolescente de 13 anos se trancar em um quarto e pedir ajuda, em um condomínio de luxo de Goiânia. De acordo com a Polícia Militar, o suspeito agarrou a menina e tentou aliciá-la e beijá-la à força.

Como o nome dele não foi divulgado, o g1 não conseguiu localizar a defesa dele para que se posicionasse até a última atualização desta reportagem. Ele foi ouvido e solto em seguida pela Polícia Civil.O caso aconteceu na última segunda-feira (17). A moradora da casa disse aos policiais que a filha estava no quarto e que ela deixou a casa por pouco minutos, enquanto o suspeito realizava um serviço em sua residência.

Neste momento, conforme a polícia, a menina saiu do quarto e se deparou com o suspeito. Ela relatou aos agentes que o homem proferiu elogios, pegou em sua mão, tendo a agarrado e a abraçado a força.O boletim de ocorrências diz ainda que o suspeito tentou beijar a boca da adolescente e que, quando a menina conseguiu se soltar dele, correu para seu quarto e se trancou. No entanto, de acordo com a PM, o suspeito tentou por diversas vezes abrir a porta dizendo que a esperaria na cozinha.

Com medo, a adolescente ligou para sua mãe, que de imediato voltou para casa. Conforme a polícia, o suspeito tinha acesso livre ao condomínio e já havia fugido do local quando a mulher chegou.

A Polícia Militar disse que fez buscas em todo o condomínio e encontrou o suspeito escondido atrás de uma árvore em uma quadra de futebol. A corporação informou ainda que ele tentou fugir, mas foi preso em flagrante. Ele foi encaminhado à Polícia Civil e deve responder pelo crime de importunação sexual.

A delegada titular da Delegacia Especializada em Atendimento à Mulher (Deam), Josy Alves, informou que o suspeito foi ouvido e liberado em seguida por não haver, segundo ela, elementos para mantê-lo preso. No entanto, o caso foi encaminhado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) e segue sendo investigado. Não foi informado o que o suspeito disse em depoimento.g1