
(Foto: Vitoria TV)
Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, de 26 anos, investigado por matar o pai da namorada em uma farmácia de Goiânia tem registro de atirador esportivo, já foi policial militar temporário e atualmente trabalhava na Secretaria Municipal de Mobilidade. Ele fugiu após o crime e ainda não foi preso até as 15h50 desta terça-feira (28)
Investigado por matar pai da namorada a tiros trabalhava na prefeitura, é atirador esportivo e já foi PM temporário
Segundo a polícia, crime aconteceu após sogro denunciar o jovem por ameaçar a filha dele, em Goiânia. Vídeo mostra quando o jovem entra na farmácia e atira várias vezes.
Por Vitor Santana, g1 Goiás
28/06/2022 15h57 Atualizado há uma hora
Suspeito de matar pai da ex ostentava arma em vários momentos, diz filha da vítima
Suspeito de matar pai da ex ostentava arma em vários momentos, diz filha da vítima
Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, de 26 anos, investigado por matar o pai da namorada em uma farmácia de Goiânia tem registro de atirador esportivo, já foi policial militar temporário e atualmente trabalhava na Secretaria Municipal de Mobilidade. Ele fugiu após o crime e ainda não foi preso até as 15h50 desta terça-feira (28).
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Segundo a polícia, João do Rosário Leão era sogro de Felipe e registrou um boletim de ocorrências contra o genro por ameaças contra a filha dele, com quem o jovem namorava. A defesa do suspeito disse que vai procurar a Polícia Civil para definir se o cliente vai se apresentar.
Felipe já foi integrante do Serviço de Interesse Militar Voluntário Especial (Simve), da Polícia Militar. O programa tinha o objetivo de reforçar a segurança pública no estado com homens que já serviram o exército, mas que não fizeram concurso publico. O Simve foi extinto em 2015 por ser considerado irregular pelo Supremo Tribunal Federal.
Em 2016, o jovem foi nomeado como vigilante penitenciário temporário, ficando no cargo até maio 2021, quando o contrato acabou.
Em junho do mesmo ano, se tornou funcionário comissionado da Prefeitura de Goiânia na Secretaria Municipal de Mobilidade. Após um ano, foi nomeado gerente de sinalização de Trânsito. O órgão informou que ele será exonerado.
Arma
Como Felipe tem o registro como atirador esportivo, tinha uma pistola em seu nome. Porém, não tinha porte nem posse de arma. Assim, podia carregar a arma apenas em situações específicas, como estandes de tiros ou competições esportivas
Investigado por matar pai da namorada a tiros trabalhava na prefeitura, é atirador esportivo e já foi PM temporário
Segundo a polícia, crime aconteceu após sogro denunciar o jovem por ameaçar a filha dele, em Goiânia. Vídeo mostra quando o jovem entra na farmácia e atira várias vezes.
Por Vitor Santana, g1 Goiás
28/06/2022 15h57 Atualizado há uma hora
Suspeito de matar pai da ex ostentava arma em vários momentos, diz filha da vítima
Suspeito de matar pai da ex ostentava arma em vários momentos, diz filha da vítima
Felipe Gabriel Jardim Gonçalves, de 26 anos, investigado por matar o pai da namorada em uma farmácia de Goiânia tem registro de atirador esportivo, já foi policial militar temporário e atualmente trabalhava na Secretaria Municipal de Mobilidade. Ele fugiu após o crime e ainda não foi preso até as 15h50 desta terça-feira (28).
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Segundo a polícia, João do Rosário Leão era sogro de Felipe e registrou um boletim de ocorrências contra o genro por ameaças contra a filha dele, com quem o jovem namorava. A defesa do suspeito disse que vai procurar a Polícia Civil para definir se o cliente vai se apresentar.
Felipe já foi integrante do Serviço de Interesse Militar Voluntário Especial (Simve), da Polícia Militar. O programa tinha o objetivo de reforçar a segurança pública no estado com homens que já serviram o exército, mas que não fizeram concurso publico. O Simve foi extinto em 2015 por ser considerado irregular pelo Supremo Tribunal Federal.
Em 2016, o jovem foi nomeado como vigilante penitenciário temporário, ficando no cargo até maio 2021, quando o contrato acabou.
Em junho do mesmo ano, se tornou funcionário comissionado da Prefeitura de Goiânia na Secretaria Municipal de Mobilidade. Após um ano, foi nomeado gerente de sinalização de Trânsito. O órgão informou que ele será exonerado.
Jovem diz que namorado atirou no pai dela após saber que ele o denunciou por ameaça
Felipe Gabriel Jardim, suspeito de matar sogro João do Rosário Leão — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Felipe Gabriel Jardim, suspeito de matar sogro João do Rosário Leão — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Arma
Como Felipe tem o registro como atirador esportivo, tinha uma pistola em seu nome. Porém, não tinha porte nem posse de arma. Assim, podia carregar a arma apenas em situações específicas, como estandes de tiros ou competições esportivas.
“A gente soube, no entanto, que ele usava essa arma frequentemente, sacando em discussões com a namorada, em brigas de trânsito”, disse o delegado Rhaniel Almeida.
Agressividade
Felipe já tem registros de agressão contra uma ex-namorada. O processo ainda está em andamento, com audiência marcada para outubro deste ano.
Filha de João do Rosário, Kênnia Yanka Leão era namorada de Felipe e disse que também era vítima de ameaças e agressões por parte do jovem.
Cerca de 15 dias antes do crime, Felipe ameaçou matar a família da namorada. "Pode me denunciar, pode vir me matar que eu vou matar todo mundo antes disso. Eu mato todo mundo. Não estou nem aí. É melhor cada um no seu canto, sem mexer com ninguém, porque se mexer comigo um fio, eu mato seu filho, eu mato todo mundo", disse o suspeito.
No último sábado (25), Felipe atirou para cima e ameaçou matar a namorada e o sogro durante uma briga em uma festa junina.
"O meu pai nunca tinha visto a cena, porque eu nunca contei para os meus pais. Ele começou a gritar comigo e meu pai falou ‘você não grita com ela não’. No que ele falou, ele atirou para cima e apontou a arma para o meu pai e eu fiquei na frente, ele ficou com a arma na minha cara assim".
"Ele é super abusivo. Eu tenho vídeos dele apontando a arma pra minha cara. Ele falando que ia matar meu filho de 4 anos", desabafou Kênnia Yanka.
Denúncia
Devido a esse último fato, o pai dela, João registrou o caso na polícia. Horas depois, Felipe teve conhecimento do boletim de ocorrências e decidiu matar o sogro, segundo a polícia.
A suspeita é que Felipe teve ajuda de algum policial para fazer a consulta no sistema da polícia.
Depois de atirar contra o sogro, o jovem fugiu e ainda não foi localizado. O delegado do caso disse que equipes já percorreram mais de dez endereços em cinco cidades para tentar localizá-lo, mas ainda não conseguiram.