(Foto: Vitoria TV)
Uma vendedora da loja da rede varejista Havan, em Valparaíso de Goiás, deve receber R$ 10 mil de indenização por danos morais. Ela relata ter sofrido assédio sexual de um colega de trabalho durante o expediente, além de receber ameaças e ouvir piadas imorais.
Em nota, a Havan disse que não vai recorrer da decisão, apesar de achar injusta. A empresa disse que demitiu o funcionário quando soube do caso e tomou as providências cabíveis.
A mulher de 35 anos preferiu não se identificar, mas contou que foi assediada por um período de seis meses durante o ano passado.
“Ele não falava. Eram gestos, olhares, pegando nas partes íntimas e me olhando sempre”, explicou a mulher como o assédio acontecia.
A empresa recorreu, alegando que não contrbuiu para o assédio sofrido pela funcionária, mas a desembargadora Kathia Albuquerque manteve a indenização, que foi proferida em 22 de junho deste ano.
“Muitas das vezes, o assédio chega ao ponto de fazer com que o empregado não mais se interesse pelo prosseguimento da relação empregatícia”, explicou a magistrada.
A mulher disse que já havia comunicado a situação aos superiores em várias ocasiões, mas mesmo assim, o homem continuou fazendo piadas e ameaças do tipo: “você vai se ver comigo”, apontando o dedo para o relógio próximo da hora da saída com objetivo de intimidar.
Empresa é condenada a indenizar em R$ 10 mil funcionária que denunciou assédio sexual de colega em Valparaíso de Goiás
Mulher contou que colega tocava as próprias partes íntimas e olhava para ela. 'Eu passava mal, não conseguia me movimentar e ficava sem ar', desabafou a vendedora.
Por Rafael Oliveira e Paula Jardim, g1 Goiás e TV Anhanguera
08/07/2022 12h26 Atualizado há 2 horas
Mulher deve receber R$ 10 mil de indenização por assédio sexual no emprego
Mulher deve receber R$ 10 mil de indenização por assédio sexual no emprego
Uma vendedora da loja da rede varejista Havan, em Valparaíso de Goiás, deve receber R$ 10 mil de indenização por danos morais. Ela relata ter sofrido assédio sexual de um colega de trabalho durante o expediente, além de receber ameaças e ouvir piadas imorais.
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Em nota, a Havan disse que não vai recorrer da decisão, apesar de achar injusta. A empresa disse que demitiu o funcionário quando soube do caso e tomou as providências cabíveis.
A mulher de 35 anos preferiu não se identificar, mas contou que foi assediada por um período de seis meses durante o ano passado.
“Ele não falava. Eram gestos, olhares, pegando nas partes íntimas e me olhando sempre”, explicou a mulher como o assédio acontecia.
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Justiça do Trabalho condena empresa a pagar vendedora que sofreu assédio sexual de colega de trabalho em Valparaíso de Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Justiça do Trabalho condena empresa a pagar vendedora que sofreu assédio sexual de colega de trabalho em Valparaíso de Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
A empresa recorreu, alegando que não contrbuiu para o assédio sofrido pela funcionária, mas a desembargadora Kathia Albuquerque manteve a indenização, que foi proferida em 22 de junho deste ano.
“Muitas das vezes, o assédio chega ao ponto de fazer com que o empregado não mais se interesse pelo prosseguimento da relação empregatícia”, explicou a magistrada.
A mulher disse que já havia comunicado a situação aos superiores em várias ocasiões, mas mesmo assim, o homem continuou fazendo piadas e ameaças do tipo: “você vai se ver comigo”, apontando o dedo para o relógio próximo da hora da saída com objetivo de intimidar.
Mulher relata como colega de trabalho a assediava sexualmente no horário do expediente em Valparaíso de Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
Mulher relata como colega de trabalho a assediava sexualmente no horário do expediente em Valparaíso de Goiás — Foto: Reprodução/TV Anhanguera
“Quando acontecia isso, eu sempre descia para o refeitório. Numa dessas descidas, eu tive uma crise e saí de lá de Samu porque não conseguia me movimentar, sem ar e passando mal", desabafou a mulher.
A vendedora parou de trabalhar por causa dos assédios e disse que, apesar de ganhar bem, precisou pedir demissão. A sentença narra que a empresa foi avisada pela então funcionária que estava sendo assediada durante o expediente e nada foi feito na época.
“Tenho muito medo. Eu não durmo a noite, há tempos só na base de remédios. Pelo que eu vivi, dinheiro nenhum vai pagar", lamentou a vendedora.g1