(Foto: Vitoria TV)
Crimes
De acordo com a delegada, os dois suspeitos se conheceram em um jogo de futebol há cerca de 4 anos e, em seguida, o homem chamou a mulher para trabalhar em sua chácara como faxineira. Desde então, os dois passaram a ter uma proximidade. A investigação apontou que, além das drogas, Cleiber também fazia várias transferências bancárias à mulher.
Os dois foram presos preventivamente. A corporação informou que, durante o depoimento, o homem ficou em silêncio. Já a mulher, confessou os crimes relacionados ao homem, mas negou que ela também mantinha relações com a filha estando sóbria.
“Como ela é usuária de drogas, nós a questionamos se ela poderia ter abusado da filha mais velha enquanto estava sob efeitos dos entorpecentes e, por isso, não se lembrava, e ela respondeu que sim”, disse a delegada.
A polícia divulgou a foto dele, pois acredita que ele tenha feito outras vítimas. Os dois devem responder pelo crime de estupro de vulnerável, com pena de 8 a 15 anos de detenção.
Investigação
As investigações começaram em dezembro do ano passado, após a mãe das crianças ter sido presa em flagrante por suspeita de furto qualificado. Ao ser detida, os agentes entraram em contato com a mãe dela para que buscasse os pertences pessoais da filha.
A delegada explicou ainda que, quando a mãe da suspeita chegou à delegacia, foi entregue o celular da filha dela. A avó das crianças tinha a senha do aparelho, o acessou, descobriu as conversas e a denunciou.
“A avó estava bastante abalada com a situação. Foi comprovado que, de fato, ela não sabia dos abusos. Inclusive, a própria menina disse que não havia contado para avó”, explicou a delegada.
Após a prisão, as meninas foram entregues ao Conselho Tutelar, que deu a guarda temporária para a avó materna, já que ela denunciou o caso e não tinha envolvimento com a situação.
A delegada explicou ainda que a garota mais nova não tem pai registrado na certidão de nascimento. Já o pai da mais velha seria distante e ainda não foi identificado pela corporação.
Cleiber Alves já havia sido indiciado em agosto do ano passado pelo mesmo crime. De acordo com a delegada, ele era suspeito de ter abusado de uma menina de 15 anos, que era amiga da filha dele. No entanto, como não houve situação flagrancial à época, ele respondia ao processo em liberdade.