
(Foto: Vitoria TV)
A mãe da pequena Maria Luiza Borges da Silva, de 4 anos, luta para conseguir uma cirurgia para a filha, que tem um tumor ósseo no antebraço direito. Mas pela segunda vez, a menina foi encaminhada para um hospital que não tem como operá-la, em Goiânia.
A família é de Pires do Rio, no sudoeste de Goiás, e os encaminhamentos foram feitos para a Santa Casa de Misericórdia de Goiânia. O primeiro no mês de agosto e o segundo neste mês de dezembro.“Eu preciso de uma solução porque não aguento mais ver minha filha passando por isso. Ela não consegue dormir, eu também não consigo por ver ela chorando”, disse a mãe, Mariane Pereira da Silva, de 32 anos.
Em nota à TV Anhanguera, a SMS informou que a Santa Casa estava credenciada no Ministério da Saúde (MS) como hospital que realizava a operação. Mas a unidade informou à secretaria, na terça-feira (21) – dia em que o caso de Maria Luiza foi divulgado- que estava sem especialista.
Também à TV Anhanguera, a Santa Casa informou que não possui médico especializado na área e que enviou um documento para a SMS remarcar a cirurgia de Maria Luiza em outra unidade de saúde.
Às 15h37 desta quarta-feira (22), a SMS informou ao g1, que a Santa Casa devolveu o documento de encaminhamento e a menina vai passar por uma avaliação em outro hospital para depois fazer o procedimento necessário. Ressaltou ainda que todos os detalhes estão sendo tratados diretamente com mãe.
Ainda na tarde desta quarta-feira, Mariane Pereira disse que recebeu a informação de que uma nova consulta foi marcada para a filha no Hospital Araújo Jorge.Sofrimento
A mãe conta que a filha foi diagnosticada com a doença quando tinha 2 anos. Desde então, a menina já passou por vários exames, que comprovaram que ela tem um tumor ósseo com processo inflamatório no antebraço direito, o que causa dores constantes, que não são sanadas com medicamento, sendo a cirurgia o melhor caminho.
“Por sentir muita dor, ela vive a base de remédios, mas eles não estão resolvendo mais. Ela continua sentindo dores e, por conta dos medicamentos, está com dificuldade até para comer. Eu só quero ver minha filha livre disso”, disse.