(Foto: Vitoria TV)
os primeiros meses após a detecção da Ômicron em diferentes partes do mundo, cientistas e médicos identificaram os principais sintomas associados à nova variante e aprenderam como estes diferiam dos sintomas clássicos da Covid-19. Além disso, os especialistas também apuraram quando os sintomas da Ômicron estavam mais suscetíveis a manifestarem-se, reporta um artigo publicado pelo jornal Times of India.
De acordo com dados de países como o Reino Unido, Estados Unidos da América e África do Sul, os oito sintomas mais frequentes de Ômicron são:
- Garganta arranhada
- Dor lombar
- Nariz a pingar/congestão nasal
- Dor de cabeça
- Fadiga
- Espirros
- Suores noturnos
- Dores no corpo
Os peritos compararam estes sinais de alarme ao mal estar moderado experienciado devido a uma constipação ou gripe comum.
No entanto, o Professor Tim Spector, diretor do aplicativo de estudo do coronavírus Zoe COVID Symptom Study App no Reino Unido, insta todos os indivíduos que sofram com estes sintomas a realizarem de imediato o teste da Covid-19.
Quando se manifestam? O período de incubação é menor para a Ômicron?
A Organização Mundial de Saúde (OMS) indica: "o período de incubação da Covid-19, que é o tempo entre a exposição ao vírus e o início dos sintomas, é em média de 5-6 dias, mas pode ser tão longo quanto 14 dias".
No entanto, com o aparecimento da estirpe Ômicron, os especialistas acreditam que o período de incubação pode ter encurtado por várias razões.
Os dados disponíveis sugerem que os sinais da Ômicron podem aparecer dois dias depois dos indivíduos estarem em contato com alguém infectado.
Ryan Roach, CEO da seguradora de saúde sul-africana Discovery Health, disse que evidências sugerem que os sintomas da Ômicron podem aparecer dentro de três dias.
No entanto, especialistas recomendam autoisolamento por pelo menos 10 dias, pois os sintomas podem demorar mais para se manifestarem, mesmo até 14 dias após a exposição.